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05/06/2013

Um brinde à escrita


Fonte: www.grupoescolar.com.br
O fascínio da escrita, contemplado no suave toque da caneta no papel, depreende-se da forma com que são experimentadas as sensações de amor às produções literárias que, com suas múltiplas faceta através das quais escondem-se estórias de vidas, assassinatos, suspenses, contos épicos e dramas, conseguem elevar o leitor ao ponto máximo de satisfação.

Escrever, enquanto dádiva de Deus, é intensamente apaixonante, porque o escritor detém o domínio, o autoritarismo, o controle do que é escrito. Através da escrita, podemos matar, roubar, e até ficar rico, afinal, não existem limites para quem escreve, exceto para aqueles que não se debruçam sobre um papel para, pacientemente, lutar contra as palavras, de forma a transformá-las num amontoado harmonicamente unido pela força dos verbos, conjunções, adjetivos e outros recursos que são oferecidos pela nossa Língua Portuguesa.

Escrever dói; é cansativo! Porém mais cansativo é ter a capacidade de ler escritos e não se sensibilizar com as entrelinhas, contextos, e  sensações provocadas pelo amontoado de palavras, haja vista que escrever é juntar todas as letras do alfabeto, formar blocos de palavras e transformá-las num texto.

Se temos a capacidade de escrever, por que não a exercemos para o bem de todos e felicidade da nação?

Escrevemos para quê? Para nada! Por isso, vale a pena escrever? Claro que não! Vamos economizar papel e caneta, que é melhor. Desta forma, seremos retrógrados, estagnados, parados no tempo e no espaço, longe das emoções de sermos um grande admirador da escrita e da literatura.

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