Páginas

16/10/2019

Reflexões sobre o Dia do Professor


Ontem, dia 15 de outubro, comemoramos o Dia do Professor. Eu poderia utilizar este espaço para expor os diversos desafios que enfrentamos em sala de aula, mas pretendo externar meu reconhecimento a todos esses brilhantes profissionais.

Hoje, reitero que sou feliz com a minha profissão, porque não há nada mais gratificante do que acompanhar a evolução de cada aluno, olhar em seus olhos e vê ali a expressão de alegria por ter conseguido uma boa nota, por ter obtido êxito numa apresentação, resolvido uma questão, por estar ampliando seus conhecimentos, dentre outras situações observadas diariamente.

Ser professor é ter a capacidade de descobrir talentos e incentivar esse potencial que, em sua maioria, só é percebido quando se olha além daquilo que o aluno expressa.

Qual o resultado do trabalho de um professor? 

Um arquiteto, por exemplo, vê o fruto do seu trabalho retratado em belíssimas construções. O paciente saudável e exalando vida é o fruto do trabalho de um médico. O advogado vê no indivíduo o cumprimento da justiça. E o professor, qual o resultado de suas ações? O que ele deixa de concreto para a sociedade?

Certamente foi instrumento indispensável para a formação profissional das pessoas, porque ser professor é também ensinar para a vida, e não simplesmente transmitir conhecimentos acerca de cada componente curricular. Professor ensina a ser ético, a respeitar o próximo, buscar o conhecimento, enfim, é na escola em que são ensinados os primeiros passos para a vida. Todos os grandes profissionais já passaram pelas mãos de um professor. 

Portanto, neste texto simples e objetivo, quero reiterar meu reconhecimento a todos os professores. Para mim, esta é a mais linda de todas as profissões. 

29/08/2019

Reflexões sobre a EJA - Educação de Jovens e Adultos

A escola é o espaço onde acontece a socialização, sendo um local de produção de saberes e práticas e que se propõe a contribuir para a formação de um sujeito crítico. Como forma de garantir o cumprimento da Constituição, quando diz que a educação é um direito de todos, foi implantada a EJA – Educação de Jovens e Adultos, modalidade de ensino que visa oportunizar os alunos que retornam aos estudos depois de muitos anos longe deles.

As práticas pedagógicas utilizadas na EJA não são essencialmente diferentes daquelas utilizadas com os alunos do ensino fundamental e médio, pois buscam o desenvolvimento humano, inserindo-o numa perspectiva de política inclusiva e na ascensão social em diferentes esferas. Para a consolidação dos objetivos da escola, enquanto acolhedora dos alunos da EJA, é preciso, antes de tudo, repensar a organização do trabalho pedagógico, a começar pelo currículo, campo complexo de ações, de valores que envolvem múltiplos sujeitos em diferentes instâncias.

Outro elemento de grande importância diz respeito à avaliação, instrumento imprescindível na identificação dos níveis de conhecimentos dos alunos e como anda a assimilação desse conhecimento, visando, logicamente, corrigir possíveis deficiências. Da mesma forma que o currículo deve contemplar os determinados níveis de conhecimentos dos alunos com desigualdades em suas esferas escolares, a avaliação também precisa considerar as individualidades de cada um deles. Talvez seja esta uma das grandes características da Educação de Jovens e Adultos.

Os alunos da EJA se deparam com situações em que é preciso fazer escolhas entre estudar ou sobreviver, e muitos deles não conseguem associar as duas coisas. É preciso, portanto, fazer com que a escola conheça seus alunos e busque, através de políticas sociais inclusivas, meios para permaneçam na escola e consigam conquistar seus objetivos, que é, na maioria das vezes, um diploma, considerado um passaporte para a ascensão social e realização profissional desses educandos.

06/08/2019

Análise do texto "A degradação do verbo", de Carlos Reis



Achei pertinente o texto “a degradação do verbo”, publicado no site Diário de Balsas, na coluna Filospoliticando. Notadamente sem rigor literário, porém bem elaborado, o talentoso autor Carlos Reis faz uma análise sucinta dos discursos dos políticos, entendidos como ferramenta de manipulação da opinião pública. Certamente, o objetivo da retórica (palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a arte de falar bem), é justamente transmitir ideias com convicção. Daí o motivo pelo qual esses discursos políticos são tão convincentes, emocionantes e, muitas vezes, admiráveis.

Para mim, a comunicação falada ou escrita é dotada de subjetivismo e intencionalidade, porque nenhum escritor coloca uma palavra em sua obra por acaso; há uma intenção (causar uma sensação no leitor, por exemplo). Assim, fica evidente que o comunicador utiliza-se de instrumentos da comunicação para alcançar o seu objetivo: distorcer fatos, convencer, discutir, refutar, ofuscar, emocionar, etc. Eis aí a beleza da nossa Língua Portuguesa!

Concordo com o autor do texto quando diz que a Palavra tornou-se arma de polarização, guerra e separatismo. Hoje em dia, o Brasil está dividido politicamente: esquerda x direita, e ambos os lados já têm suas convicções definidas.

O discurso de determinado campo ideológico será degustado não pelo campo ideológico contrário, e sim por aquelas pessoas que estão neutras, isentas, imune a essa briga interna de lados políticos. O efeito disso é devastador: amplia-se a dúvida sobre qual campo ideológico é o correto e aumenta a responsabilidade da Língua Portuguesa por ter causado todo esse tumulto.

Não quero culpar a nossa belíssima e estimada Língua Materna pelos acontecimentos recorrentes no País, pelas injustiças, incertezas e pelo ilusionismo exacerbado de comunicadores – isso exigiria uma análise rigorosa que envolveria diversas áreas que fogem à minha estreita visão de mundo. Quero aqui externar a magnitude da nossa capacidade de comunicação, as variações linguísticas, a belíssima literatura, a exuberante heterogeneidade brasileira...

No mais, reconheço o talento do autor da publicação “A degradação do verbo”, porque, a meu ver, texto bom é aquele que é lido e discutido.

Parabéns, Carlos Reis.

30/03/2019

BALSAS - 101 ANOS


Estátua de Santo Antônio - Foto: Dayane Pinheiro

No final do século XIX, a bravura de sertanejos fez surgir um aglomerado de pessoas que vendiam ou trocavam seus produtos, usando as margens do Rio Balsas como ponto estratégico, dado ao acesso às propriedades de grandes fazendeiros. O local passou a ser mais frequentado e habitado, e em pouco tempo, a povoação de Santo Antônio de Balsas foi elevada à categoria de vila, pela lei n° 15, de 07 de setembro de 1892, despertando a atenção de políticos que viam na nova vila um potencial de crescimento.

Thucydides Barbosa, representante da zona sertaneja no Congresso Estadual, apresentou um projeto de lei que foi convertido na lei n° 775, de 22 de março de 1918. Nascia a cidade de Balsas, a princesinha do sul do Maranhão, como é conhecida.

Situada a cerca de 86 km da capital São Luís, o município é responsável por grande parte da produção de grãos no do Maranhão. Seu potencial econômico atrai centenas de produtores agrícolas que ajudam no desenvolvimento da cidade. Graças ao povo hospitaleiro e aos empresários, a cidade vem crescendo bastante, sendo considerada uma das cidades mais importantes do Estado.

Parabéns, Balsas querida, pelos seus 101 anos.



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...