Achei pertinente o texto
“a degradação do verbo”, publicado no site Diário de Balsas, na coluna
Filospoliticando. Notadamente sem rigor literário, porém bem elaborado, o talentoso
autor Carlos Reis faz uma análise sucinta dos discursos dos políticos,
entendidos como ferramenta de manipulação da opinião pública. Certamente, o
objetivo da retórica (palavra com origem no termo
grego rhetorike, que significa a arte
de falar bem), é justamente transmitir ideias com convicção. Daí
o motivo pelo qual esses discursos políticos são tão convincentes, emocionantes
e, muitas vezes, admiráveis.
Para mim, a comunicação falada ou escrita é dotada de subjetivismo e intencionalidade, porque nenhum escritor coloca uma palavra em sua obra por acaso; há uma intenção (causar uma sensação no leitor, por exemplo). Assim, fica evidente que o comunicador utiliza-se de instrumentos da comunicação para alcançar o seu objetivo: distorcer fatos, convencer, discutir, refutar, ofuscar, emocionar, etc. Eis aí a beleza da nossa Língua Portuguesa!
Para mim, a comunicação falada ou escrita é dotada de subjetivismo e intencionalidade, porque nenhum escritor coloca uma palavra em sua obra por acaso; há uma intenção (causar uma sensação no leitor, por exemplo). Assim, fica evidente que o comunicador utiliza-se de instrumentos da comunicação para alcançar o seu objetivo: distorcer fatos, convencer, discutir, refutar, ofuscar, emocionar, etc. Eis aí a beleza da nossa Língua Portuguesa!
Concordo com o autor do texto quando diz que a Palavra tornou-se arma de polarização, guerra e separatismo. Hoje em dia, o Brasil está dividido politicamente: esquerda x direita, e ambos os lados já têm suas convicções definidas.
O discurso de determinado campo ideológico será degustado não pelo campo ideológico contrário, e sim por aquelas pessoas que estão neutras, isentas, imune a essa briga interna de lados políticos. O efeito disso é devastador: amplia-se a dúvida sobre qual campo ideológico é o correto e aumenta a responsabilidade da Língua Portuguesa por ter causado todo esse tumulto.
Não quero culpar a nossa belíssima e estimada Língua Materna pelos acontecimentos recorrentes no País, pelas injustiças, incertezas e pelo ilusionismo exacerbado de comunicadores – isso exigiria uma análise rigorosa que envolveria diversas áreas que fogem à minha estreita visão de mundo. Quero aqui externar a magnitude da nossa capacidade de comunicação, as variações linguísticas, a belíssima literatura, a exuberante heterogeneidade brasileira...
No mais, reconheço o talento do autor da publicação “A degradação do verbo”, porque, a meu ver, texto bom é aquele que é lido e discutido.
Parabéns, Carlos Reis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta publicação